A Lenda de Pedro Sem.
A torre medieval que se encontra diante do antigo Palácio de Cristal, no Porto, é ainda hoje conhecida por Torre de Pedro Sem.
A história diz que essa torre pertencia a Pêro do Sem, doutor de leis, jurisconsulto e chanceler-mor de D. Afonso VI, no século XIV. Mas a lenda remete para uma data posterior, no século XVI, a existência de um personagem Pedro Sem que vivia no seu Palácio da Torre.
Possuindo muitas naus na Índia, Pedro Sem era um mercador rico mas não tinha títulos de nobreza, o que muito o afectava.
Era também usurário, emprestando dinheiro a juros elevados, à custa da desgraça alheia, enquanto vivia rodeado de luxo.
Estavam as suas naus a chegar, carregadas de especiarias e outros bens preciosos, quando a sua máxima ambição foi realizada através do seu casamento com uma jovem da nobreza, em troca do perdão das dívidas de seu pai.
Decorria a festa de casamento, que durou quinze dias consecutivos, quando as naus de Pedro Sem se aproximaram da barra do Douro.
O arrogante mercador acompanhado pelos seus convidados subiu à torre do seu palácio e, confiante do seu poder, desafiou Deus, dizendo que nem o Criador o poderia fazer pobre.
Nesse momento, o céu que estava azul deu lugar a uma grande tempestade!
Pedro Sem assistiu, impotente e encharcado pela chuva, ao naufrágio das suas naus.
De seguida, a torre foi atingida por um raio que fez deflagrar um incêndio que destruiu todos os seus bens.
Arruinado, Pedro Sem passou a pedir esmola nas ruas, lamentando-se a quem passava: "Dê uma esmolinha a Pedro Sem, que teve tudo e agora não tem...".
In "Lendas de Portugal".
Daqui, a expressão "ficar a ver navios", que pode também ser atribuida ao Sebastianismo, numa altura em que os espanhóis ficavam ansiosamente à espera da Nau com D. Sebastião - O Desejado, e o monarca não chegava...
Ficar a ver navios , é portanto, o mesmo que sofrer uma desilusão. Não obter o que se quer.
A torre medieval que se encontra diante do antigo Palácio de Cristal, no Porto, é ainda hoje conhecida por Torre de Pedro Sem.
A história diz que essa torre pertencia a Pêro do Sem, doutor de leis, jurisconsulto e chanceler-mor de D. Afonso VI, no século XIV. Mas a lenda remete para uma data posterior, no século XVI, a existência de um personagem Pedro Sem que vivia no seu Palácio da Torre.
Possuindo muitas naus na Índia, Pedro Sem era um mercador rico mas não tinha títulos de nobreza, o que muito o afectava.
Era também usurário, emprestando dinheiro a juros elevados, à custa da desgraça alheia, enquanto vivia rodeado de luxo.
Estavam as suas naus a chegar, carregadas de especiarias e outros bens preciosos, quando a sua máxima ambição foi realizada através do seu casamento com uma jovem da nobreza, em troca do perdão das dívidas de seu pai.
Decorria a festa de casamento, que durou quinze dias consecutivos, quando as naus de Pedro Sem se aproximaram da barra do Douro.
O arrogante mercador acompanhado pelos seus convidados subiu à torre do seu palácio e, confiante do seu poder, desafiou Deus, dizendo que nem o Criador o poderia fazer pobre.
Nesse momento, o céu que estava azul deu lugar a uma grande tempestade!
Pedro Sem assistiu, impotente e encharcado pela chuva, ao naufrágio das suas naus.
De seguida, a torre foi atingida por um raio que fez deflagrar um incêndio que destruiu todos os seus bens.
Arruinado, Pedro Sem passou a pedir esmola nas ruas, lamentando-se a quem passava: "Dê uma esmolinha a Pedro Sem, que teve tudo e agora não tem...".
In "Lendas de Portugal".
Daqui, a expressão "ficar a ver navios", que pode também ser atribuida ao Sebastianismo, numa altura em que os espanhóis ficavam ansiosamente à espera da Nau com D. Sebastião - O Desejado, e o monarca não chegava...
Ficar a ver navios , é portanto, o mesmo que sofrer uma desilusão. Não obter o que se quer.
Não sei a origem desta expressão, que apesar de não ter nenhum termo tipicamente madeirense, nunca a ouvi noutro sítio:
ResponderEliminarDia de fartura é véspera de miséria.
Henrique Freitas
Para complementar a informação do João Brito, num barco só há duas cordas: A corda do relógio e "Acorda que se faz tarde".
ResponderEliminarHenrique Freitas
Boa tarde.
ResponderEliminarNa impossibilidade de intervir e ouvir na totalidade programa,aproveito este meio para dar mais umas dicas. Se houver repetição por favor ignore. Perante uma conversa de ponto cruz, eu disse a uma amiga e que tal este desenho. Ela respondeu de imediato:
-Não, não porque fica muito enchupoeirado.(dito em Machico)
Desculpa
Enxupoeirado quer dizer muito trabalho, um desenho muito feio.
trafulha-aldrabão
ResponderEliminarentifado-amuado,magoado
adornar-adormecer
figurilha-que coisa esquisita(dito em santana)
cangeira-deu-lhe a cangeira- cambado, a coxear
cueiros-este tempo ta tão ruim que nao seca nada,nah sei come vai ser cu cueiros do pequeno
em cima dos pes estava aflito que nao chegou a ir acima dos pes (wc)pois fico chorricado vasado