segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia da Criança.

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
- Sete e sete são catorze,
com mais sete são vinte e um,
tenho sete namoradose
não gosto de nenhum.
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Era uma vezum gato maltês.
Tocava piano
Falava francês.
Queres que te conte outra vez?
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Lá vai uma,
lá vão duas,
três pombinhas a voar.
Uma é minha
Outra é tua,
outra é de quem a apanhar.

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Nove vezes nove
oitenta e um,
sete macacos e tu és umf
ora eu que não sou nenhum!

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O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem




Trava Línguas


Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra torta.
Trinca a murta,
a murta brota
Brota a murta ao pé da porta.

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Um ninho de mafagafas
Com sete mafagafinhos
Quando o mafagafa gafa
Gafam os setes mafagafinhos.
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A história é uma sucessão sucessivados sucessos que se sucedem sucessivamente.

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Percebeste?
Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?

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Tenho um colarinho
muito bem encolarinhado.
Foi o colarinhador
que me encolarinhou
este colarinho
Vê se és capazde encolarinhar
tão bem encolarinahdo
como o encolarinhador
que me encolarinhou
este colarinho.

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Abecedário sem Juízo


A é a Ana, a cavalo numa cana.
B é o Beto, quer armar em esperto.
C é a Cristina, nada fora da piscina.
D é o Diogo, com chichi apaga o fogo.
E é a Eva, olha o rabo que ela leva.
F é o Francisco, come as conchas do marisco.
G é a Graça, ai mordeu-lhe uma carraça!
H é a Helena, é preta, diz que é morena.
I é o Ivo, põe na mosca um curativo.
J é o Jacinto, faz corridas com um pinto.
L é o Luís, tem macacos no nariz.
M é a Maria, come a sopa sempre fria.
N é o Napoleão, dorme dentro do colchão.
O é a Olga, todos os dias tem folga.
P é a Paula, entra de burro na aula.
Q é o Quintino, que na missa faz o pino.
R é o Raul, a beber a tinta azul.
S é a Sofia, engasgada com uma enguia.
T é a Teresa, come debaixo da mesa.
U é o Urbano, que caiu dentro do cano.
V é a Vera, com as unhas de pantera.
X é a Xana, caçando uma ratazana.
Z é o Zé, foi ao mar, perdeu o pé.


Luísa Ducla Soares, A Gata Tareca e Outros Poemas Levados da Breca, Teorema

3 comentários:

  1. Encontrei este trava língua que achei piada. Por acaso não conhecia.

    Em baixo da pia, está um pinto que pia. Quanto mais a pia pinga, mais o pinto pia.

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  2. Padre Pedro prega pregos, prega pregos Padre Pedro.

    Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato
    Pinga a pia, apara o prato,pia o pinto e mia o gato.

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  3. E esta fizeram-me chegar por e-mail (é longa mas curiosa):

    Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porem, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
    Pálido,porém personalizado, preferiu partir para Portugal
    para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
    Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos
    pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,pois
    perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
    Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos,
    procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza,
    precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos,
    perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
    Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder
    prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam
    pelo pensamento, provocando profundos pesares,
    principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
    -Povo previdente!
    Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
    -Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
    -Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois
    pretendo progredir.
    Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais,
    porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo
    provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
    Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porem, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
    - Pediste permissão para praticar pintura, porem,
    praticando, pintas pior.
    Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
    - Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste,
    porem, preferindo,poderei procurar profissão própria
    para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
    Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar,
    procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois
    pretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
    Passando pela ponte precisaram pescar para poderem
    prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porem, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.
    Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar
    pertinho, para procurar primo Pericles primeiro.
    Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porem prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porem, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
    Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.
    Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
    Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
    pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei.
    Portanto, pronto pararei.

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